HISTÓRIA DA IGREJA NO SÉCULO XI
Cristianismo

HISTÓRIA DA IGREJA NO SÉCULO XI


1054 – A GRANDE DIVISÃO ENTRE IGREJA ORIENTAL E OCIDENTAL
Vagarosamente afastava-se a Igreja em seus extremos geográficos;
Algumas diferenças separavam as instituições:
O Oriente usava o Grego e o Ocidente o Latim;
Haviam diferenças na forma da missa, no pão utilizado e nas datas da quaresma;
No Oriente o Clero podia se casar e utilizava barba;
No Ocidente era obrigatória a castidade aos clérigos;
Oriente não aceitava a idéia de purgatório;
Ocidente dizia que o Espírito Santo advinha do Filho.
Em 1043 Miguel Cerulário tornou-se patriarca de Constantinopla;
1049 Leão IX tornou-se papa;
Leão IX queria que Miguel se submetesse a Roma e enviou homens a Constantinopla com essa finalidade, porém Miguel negou-se a recebe-los;
Assim, o Ocidente Excomungou Miguel e este, por sua vez excomungou Leão IX;
Ambos afirmaram que o outro não era um cristão verdadeiro.
Assim, uma Igreja não reconhecendo a outra, tornaram-se separadas. Este foi o Cisma.


1073 – GREGÓRIO VII EMPREENDE REFORMAS NA IGREJA ROMANA.

Citar Gonsalez:
“Quando ascendeu ao papado Hildebrando tomou o nome de Gregório VII, e imediatamente tomou as primeiras medidas visando a re:alização dos seus ideais. De Constantinopla vieram petições para que ele auxiliasse a igreja do Oriente, assediada pelos turcos seljúcidas. Gregório viu nisto uma oportunidade de estreitar os vfnculos com os cristãos orientais, e talvez estender a autoridade romana para o Oriente. Em sua corres¬pondência da época podemos ver que ele sonhava com um grande empreendimento militar, no estilo das cruzadas que começariam pouco tempo depois, com o propósito de derrotar os turcos e conquistar a gratidão de Constantinopla. Porém na Europa ninguém respondeu ao seu chamado, mesmo quando o papa, como recurso extremo, se ofereceu para comandar as tropas pessoalmente. Em pouco tempo Gregório teve de abaJ1¬donar o projeto.
Na Espanha a situação era parecida. Como veremos mais adiante, era a época da reconquista das terras que por quase quatro séculos estiveram dominadas pelos mouros. Na França havia nobres que olhavam com cobiça para as terras ibéricas, e que queriam participar da reconquista para se apossar delas. Com o propósito de dar apoio legal à sua empresa alguns destes nobres argumentavam que a Espanha pertencia a São Pedro, e que, por isto, era em nome do papado, e com vassalos seus, que empreendiam a reconquista. Gregório incentivou estas pretensões, mas o resultado foi nenhum, pois por diversas razões as intenções francesas na Espanha não foram concretizadas.
Frustrado em seus projetos tanto no Oriente como na Espanha, Hildebrando dedicou todos seus esforços à reforma da igreja. Para ele, como para os papas que o tinham precedido, esta reforma deveria começar pelo clero, e seus dois objetivos iniciais eram abolir a simonia e instituir o celibato eclesiástico. Na quaresma de 1074 um concrlio reunido em Roma voltou a condenar a compra e venda de cargos eclesiásticos e o casa¬mento dos clérigos. Isto não era novidade, pois desde o tempo de Leão IX os decretos contra a simonia e o casamento tinham se sucedido quase ininterruptamente. Gregório, porém, adotou medidas novas, com que queria conseguir que seus decretás fos¬sem obedecidos. A primeira foi proibir ao povo assistir aos sacramentos administrados por simoníacos. A segunda consistiu em nomear legados papais que viajaram por diversos territórios da Europa, convocando sínodos e procurando de diversas ma¬neiras fazer com que os decretos papais fossem cumpridos ao pé da letra. Todos estes acontecimentos convenceram Gregório que era necessário continuar o processo de centralização eclesiástica que seus predecessores tinham começado. Até então os bispos metropolitanos tinham tido certa independência, e a autoridade papal tinha sido mais nominal que real. Tendo em vista a opo¬sição geral aos decretos de reforma, Hildebrando chegou à conclusão que era necessário aumentar a autoridade papal, a fim de que suas ordens fossem obedecidas. Em conseqüên¬cia, sob seu pontificado as pretensões da sede romana chegaram a um nível sem precedentes. Se bem que Gregório nunca chegou a promulgar todas as suas opiniões com respeito ao papado, estas estão registradas em um documento de 1075. Nele Gre¬gório afirma não só que a igreja romana foi fundada pelo Senhor, e que seu bispo é o único que pode receber o trtulo de "universal", mas também que o papa tem autoridade para julgar e depor os bispos; que o Império lhe pertence, de tal modo que é ele quem tem o direito de outorgar as insígnias imperiais, assim como de depor o imperador; que a igreja de Roma nunca errou nem pode errar; que o papa pode declarar nulos os juramentos de fidelidade feitos por vassalos a seus senhores; e que qualquer papa legítimo, somente pelo fato de ocupar a cátedra de São Pedro, e em virtude dos méritos
deste apóstolo, é santo.” p.26 – 30


1095 – PAPA URBANO II PROPÕE A PRIMEIRA CRUZADA;

As peregrinações: uma situação problemática.
Cito Gonsalez:
“Desde o século IV as peregrinações até a Terra Santa tinham ficado cada vez mais populares. Já antes surgira o costume de visitar os túmulos dos mártires no aniversário da sua morte. Agora o Império era cristão, e era possível fazer peregrinações mais longas, até a Terra Santa ou Roma, onde descansavam os restos mortais de São Pedro e São Paulo. A mãe de Cons¬tantino, Helena, creu ter descoberto em Jerusalém os restos da "vera cruz". Esta descoberta, e as bas íI icas que ela e vários imperadores mandaram construir, aumentaram a fascinação dos cristãos pela Terra Santa. Ao mesmo tempo vários dos "gigantes" a que dedicamos nosso segundo volume atacaram as peregrinações, dizendo que se tratava de superstição, e que em todo caso havia mais mérito em ficar em casa e fazer o bem do que marchar até algum distante lugar por motivos religiosos.
Apesar desta oposição, durante a "era das trevas" as peregrinações ficaram cada vez mais populares. Não demorou e elas foram consideradas como uma forma de penitência adequada para certos pecados. Em alguns documentos do sé¬culo VII vemo-Ias incluídas entre as penitências que é lícito im¬por a um pecador. Mesmo havendo outros lugares de peregrina¬ção, o de maior prestígio, tanto pela distância como por sua im¬portância histórica, naturalmente era a Terra Santa.
Quando os árabes tomaram os lugares sagrados do cris¬tianismo, algumas pessoas temeram que as peregrinações à Terra Santa seriam dificultadas sobremaneira. Mas os governantes árabes em sua maioria se mostraram extremamente benevolentes para com os peregrinos cristãos, que continuaram afluindo para Jerusalém e os lugares santos. Como muitas vezes os mares não eram seguros, por causa da pirataria, a rota mais comum dos peregrinos do Ocidente os levava primeiro até Constantinopla, e dali por terra, através da Anatólia e da Síria, até Jerusalém.” p.48

Veja abaixo, na íntegra o Discurso de Urbano II para convocar os Francos a lutarem ao lado dos Cruzados:
“Ó Francos, de quantas maneiras Nosso Senhor os abençoou? Vejam quão férteis são suas terras. Quão verdadeira é sua fé. Quão indisputável é sua coragem. A vocês, abençoados homens de Deus, dirijo essas palavras. E que não sejam levadas levianamente, pois são expressas pela Santa Igreja, que, pelo sagrado pacto com Nosso Senhor, é Sua santíssima voz na terra. Vós que sois justos e bons, vós que brilhais em santa fé escutai. Que saibam de justa e grave causa que nos reúne hoje aqui, sob o mesmo teto, na piedade de Nosso Senhor. Relataremos fatos horríveis. Ouvimos sobre uma raça de homens saídos de presença profana e falta de fé. Turcos, Persas, Árabes, amaldiçoados, estranhos a nosso Deus, que devastam por fogo ou espada as muralhas de Constantinopla, o Braço de São Jorge. Até hoje, por misericórdia do Supremo, Constantinopla foi nossa pedra, nosso bastião de fé em território infiel. Agora essa sagrada cidade encontra-se desfigurada, ameaçada. Quantas igrejas esses inimigos de Deus poluíram e destruíram? Ouvimos de altares e relíquias sendo dessecrados por sujeira produzida por corpos Turcos. Ouvimos sobre verdadeiros crentes sendo circuncidados e o sangue desse ato sendo vertido em pias batismais. O que podemos dizer a vocês? Turcos transformam solo sagrado em estábulo e chiqueiro, expelem o conteúdo de seus fétidos e putrefatos corpos em vestimentas dos emissários da palavra de Nosso Senhor. Os descrentes forçam Cristãos a ajoelhar sobre essas roupas imundas, curvar as cabeças e esperar o golpe da espada. Essas vestes, que através da imundície e sangue são testemunhas de aberrações na falta da verdadeira fé, são exibidas junto com corpos dos mártires. O que mais devemos lhes dizer, ó fieis? Turcos abusam de mulheres Cristãs. Turcos abusam de crianças Cristãs. Pensem nos peregrinos da fé que cruzam o mar, obrigados a pagar passagem em todos os portões e igrejas de todas as cidades. Quão freqüente esses irmãos no sangue do Cristo passam por humilhações e falsas acusações? Aqueles que crêem em pobreza, como são recebidos nesses lugares de nenhuma fé? São vasculhados em busca de moedas escondidas. As calosidades em seus joelhos, causadas pelo ato de fé ao Nosso Senhor, são abertas por lâminas. Aos fiéis são dadas bebidas de natureza vomitória para que sejam vasculhadas suas emissões estomacais. Após isso são ainda obrigados a sorver excremento liquefeito de bodes e cabras de forma a esvaziar suas entranhas. Se nada for encontrado que satisfaça essas crias infernais, ó fieis, escutem. Turcos abrem com lâmina da espada as barrigas dos verdadeiros seguidores, em busca de peças de ouro ingeridas e assim escondidas. Espalham e retalham entranhas mostrando assim o que a natureza manteria secreto. Tudo a procura de riquezas ou por prazer insano. Turcos perfuram os umbigos dos fiéis, amarram suas tripas a estacas e afastam os Cristãos, prendendo-os com cordas a outro poste, de forma a que vejam suas próprias entranhas endurecendo ao sol, apodrecendo e sendo consumidas por corvos e vermes. Os Turcos perfuram irmãos na fé com setas, fazem dos mais velhos alvos móveis para seus malditos arcos. Queimam os braços e pernas dos mártires até o negro e soltam cães famintos para os devorar, ainda vivos. Ó Francos, o que dizer? O que mais deve ser dito? A quem, pois, deve ser dirigida a tarefa de vingança tão santa quanto a espada de São Miguel? A quem Nosso Senhor poderia confiar tal tarefa senão aos seus mais abençoados e fiéis filhos? Ó Francos, vocês não são habilidosos cavaleiros? Poderosos guerreiros na palavra de Deus? Próximos a São Miguel na habilidade de expurgar o mal pela espada? Dêem um passo a frente! Não mais levantarão as espadas entre si, ceifando vidas e pecando contra A palavra. Aproximem-se guerreiros abençoados. Os que dentre vocês roubaram tornem-se agora soldados, pois a causa é suprema. Aqueles que cultivam mágoas juntem-se aos seus causadores, pois a irmandade é essencial ao objetivo. Aproximem-se os que desejam vida eterna, aproximem-se os que desejam absolvição no sagrado.
Saibam que Nosso Senhor espera seus filhos em lugar abençoado. Na palavra do Santíssimo seguirão e combaterão, não deixem que obstáculos os parem, creiam Na palavra e nada os deterá. Deixem todas as controvérsias para trás! Unam-se e acreditem! Não permitam que posses ou família os detenham. Lembrem-se das palavras de Nosso Salvador, “Aquele que abandonar sua morada, família, riqueza, títulos, pai ou mãe pelo meu nome, receberá mil vezes mais e herdará a vida eterna”. Se os Macabeus dos tempos de outrora conquistaram glória pela sua luta de fé, da mesma forma a chance é ofertada a vocês. Resgatem a Cruz, o Sangue e a Tumba. Resgatem o Gólgota e santifiquem o local.
No passado vocês não lutaram em perdição? Não levantaram aço contra iguais? Orgulho, avareza e ganância não foram suas diretivas? Por isso vocês merecem a danação, o fogo e a morte perpétua. Nosso Senhor em sua infinita sabedoria e bondade oferece aos seus bravos, porém desvirtuados filhos, a chance de redenção. A recompensa do sagrado martírio.Ó Francos,ouçam! Deixem a chama sagrada queimar em seus corações! Levem justiça em nome do Supremo! Francos! A Palestina é lugar de leite e mel fluindo, território precioso aos olhos de Deus. Um lugar a ser conquistado e mantido apenas pela fé. Pois chamamos por suas espadas! Lutem contra a amaldiçoada raça que avilta a terra sagrada, Jerusalém, fértil acima de todas outras. Glorifiquem suas peregrinações para o centro do mundo, consagrem-se em Sua paixão! Alcancem a redenção pela Sua morte! Glorificado pelo Seu túmulo! O caminho será longo, a fé no Onipotente tornar-lhe-á possível e frutífera. Não temam Francos! Não temam tortura, pois nela reside a glória do martírio! Não temam a morte, pois nela reside a vida eterna! Não temam dor, pois serão resignados!
Os anjos apresentarão suas almas a Deus, o Santíssimo será glorificado pelos atos de seus filhos! Vejam a sua frente aquele que é voz de Nosso Senhor! Sigam Sua presença e palavras eternas! Marchem certos da expiação de seus pecados, na certeza da glória imortal. Deixem as hordas do Cristo Rei se atracar com o inimigo! Os anjos cantarão suas vitórias! Que os conhecedores Da palavra entrem em Jerusalém portando o estandarte de Nosso Senhor e salvador! Que o símbolo da fé seja mostrado em vermelho sobre o imaculado branco, pureza e sofrimento expressados! E que Sua palavra se faça ouvida como retumbante trovão, trazendo medo e luz para os infiéis! Que agora o exército do Deus único grite em glória sobre os Seus inimigos!”
“Louvado seja o Senhor meu Deus!” Gritaram as centenas de cavaleiros Francos reunidos no campo de Clermont.

Cito Curtis:
“A partir de 1088, um francês, que passou a ser conhecido por Urbano 11, assumiu o cargo máximo da igreja. Seu papado foi marcado por dispu¬tas com o rei alemão Henrique IV¬uma continuação, infrutífera, das políticas reformista de Gregório VII. O novo papa não estava plenamente disposto a continuar essa batalha. Em vez disso, queria unir toda a cristan¬dade. Quando o imperador AI e ixo de Constantinopla apelou ao papa, pe¬dindo ajuda para lutar contra os tur¬cos muçulmanos, Urbano percebeu que um inimigo comum poderia aju¬dar a alcançar seu objetivo.
Pouco importava que o papa ti¬vesse excomungado o patriarca de Constantinopla e que os católicos e os ortodoxos do Oriente não fizes¬sem parte de uma única igreja. Ur¬bano buscava obter o controle sobre o Oriente, enquanto encontrava dis¬tração para os príncipes briguentos do Ocidente.
Em 1095, Urbano convocou o Concílio de Clermont.Ali, ele pre¬gou um sermão inspirador: "Uma horrível notícia está sendo propaga¬da [ ... ] uma raça amaldiçoada e to¬talmente alienada de Deus [ ... ] inva¬diu as terras dos cristãos e os expul¬sou por meio da espada, da pilhagem e do fogo". Ele fez o seguinte apelo:
"Devemos retomar as terras da mão destes infiéis”
"Deus vult! Deus vult!" ["Deus deseja isso!"], gritava a multidão. E esse se tornou o grito de guerra das Cruzadas.
À medida que os representantes do papa atravessavam a Europa, re¬crutando cavaleiros para ir à Palesti¬na, recebiam entusiásticas reações dos guerreiros franceses e dos. italia¬nos. Muitos foram motivados por objetivos religiosos, mas, sem dúvi¬da, outros se engajaram em função do ganh~ econômico e da aventura de recapturar os locais de peregrina¬ção da Palestina, que haviam caído nas mãos dos muçulmanos.
Provável que os guerreiros se sen¬tissem virtltosos ao assassinar um ini¬migo não-cristão.A matança dos árabes que tomaram a Terra Santa cristã po¬deria parecer um ato de serviço a Deus.
Para encorajar as Cruzadas, Urba¬no e os outros papas, os que vieram depois dele, enfatizaram os ~¬cios" espirituais da guerra contra os muçulmanos. Arrancando uma pági¬na do Alcorão, Urbano assegurou que •os guerreiros que experimentassem essa penitência entrariam no céu diretamente - ou, pelo menos teríam uma redução no tempo que passariam no purgatório.
Em seu caminho para a Terra Santa, os cruzados pararam em Constan¬tinopla. O tempo que passaram ali mostrou uma coisa: a união entre o Oriente e o Ocidente continuava im¬provável. O imperador via os guer¬reiros vestidos de malhas de ferr~ como ameaça a seu trono. Quando os cruzados descobriram que Aleixo fizera tratados com os turcos, senti¬ram que esse "traidor" negara a pri¬meira parte de sua missão: expulsar os turcos de Constantinopla.
Com provisões forneci das pelo imperador, o exército se encaminhou para o sul e para o leste, capturando as cidades de Antioquia e Jerusalém. Depois da vitória na Terra Santa, hou¬ve um banho de sangue. "Não faça prisioneiro algum”, era a tática que os cruzados usavam. Um observador apaixonado escreveu que os soldados "cavalgavam com sangue chegando
a altura de suas rédeas".
Depois de estabelecer o Reino Latino de Jerusalém e indicar Godofre¬do de Bouillon como seu governador, eles saíram da~fensiva para a de¬fensiva. Começaram a construir no¬vos castelos, alguns dos quais perma¬necem até hoje.
Nos anos que se seguiram, novas ordens religiosas com características militares e monásticas, foram forma¬das. A mais famosa foi a dos Cavaleiros Templários e a dos Çavaleiros Hospitalários. Embora essas ordens tives¬;msido criadas originariamente para ajudar os cruzados, elas se tornaram organizações militares poderosas que agiam de maneira independente.
A primeira Cruzada seria a mais bem-sucedida. Embora esses esforços militares tivessem sido drarnáticos e pitorescos, não conseguiram manter os muçulmanos à distância. Em 1291, as tropas muçulmanas capturaram a cidade de Acre, pondo um fim definitivo às Cruzadas.” p.83 – 84
Tomada de Jerusalém, em 1099.



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