Trinity Church, uma igreja evangélica de Berlim, na Alemanha, abraçou centenas de refugiados. (Foto: AP Photo/Gero Breloer)
"Você vai romper com Satanás e seus maus atos?", questiona o pastor Gottfried Martens a Mohammed Ali Zonoobi, um refugiado iraniano. "Você vai romper com o Islã?". "Sim", responde Zonoobi fervorosamente. Em seguida, o pastor o batiza "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Mohammed é agora Martin — já não é muçulmano, mas cristão.
Zonoobi, um carpinteiro que fugiu de seu país com a esposa e dois filhos, é uma das centenas de refugiados que se converteram ao cristianismo na Trinity Church, uma igreja evangélica de Berlim, na Alemanha, e agora passam a residir em seu asilo.
Assim como Zonoobi, a maioria dos refugiados conta que encontrou braços abertos no cristianismo. Por outro lado, a decisão de "entregar a vida para Jesus" também aumentam muito suas chances de ganhar vagas no asilo.
O pastor reconhece que algumas pessoas se convertem para aumentar as chances de permanecer na Alemanha — mas para ele, a motivação não é importante. Muitos, segundo Martens, são tão tomados pela mensagem cristã que muda suas vidas. Ele estima que apenas 10% dos convertidos não voltam para a igreja depois do batismo.
Em países como o Afeganistão e o Irã, a conversão de um muçulmano ao cristianismo pode ser punida com a morte ou prisão. Portanto, é improvável que a Alemanha envie refugiados iranianos e afegãos convertidos de volta para casa.
Por outro lado, nenhum deles admite abertamente a conversão para conseguir vagas em asilos. Isso porque, caso a proposta de asilo seja rejeitada, eles podem acabar sendo deportados como cristãos convertidos. Muitos dos que foram batizados na igreja de Martens não deram seus nomes por medo.
Trinity Church, uma igreja evangélica de Berlim, na Alemanha, abraçou centenas de refugiados. (Foto: AP Photo/Gero Breloer)
A igreja e os abrigos
Enquanto as igrejas da Alemanha lutam com redução do número de crentes, Martens viu sua congregação ir de 150 membros para mais de 600 em apenas dois anos. Alguns vêm de cidades distantes depois de descobrir, pelo boca-a-boca, que Martens não só batiza os muçulmanos, mas depois de três meses de discipulado, os ajuda com pedidos de asilo.
Outras comunidades cristãs, entre elas as igrejas luteranas de Hannover e da Renânia, também relataram um número crescente de iranianos se convertendo ao cristianismo. Não há números exatos sobre quantos são os muçulmanos convertidos na Alemanha nos últimos anos — mas eles são minoria em relação ao total de 4 milhões de muçulmanos do país.
Pelo menos em Berlim, Martens descreve o número de conversões como um verdadeiro "milagre". Ele diz que cerca de 80 pessoas estão à espera de serem batizadas.
Zonoobi, enquanto estava vestido de branco para seu batismo, disse que ele tinha assistia cultos religiosos secretos no Irã desde que alguns amigos o apresentaram a Bíblia. Aos 18 anos, ele decidiu fugir para a Alemanha, depois que vários amigos cristãos foram presos por praticarem sua religião.
Para ele e sua esposa Afsaneh, que desde seu batismo atende pelo nome de Katarina, o batismo marca um novo começo. "Agora somos livres e podemos ser nós mesmos. O mais importante é que os nossos filhos terão um bom futuro aqui e poderão obter uma boa educação na Alemanha", disse ela.
Fonte:http://guiame.com.br/ com informações de AP.
Meu Comentário: Antes os evangélicos queriam entrar na tal da Janela 10/40 [mundo mulçumano/budista/hinduista] a fim de ganhar os que lá viviam.
Hoje os mulçumanos apavoram os cristãos com seu crescimento, não por que tenham ganhado gente cristã para a fé islâmica, mas por que os cristãos não só se perderam dentro de casa [Europa e Estados Unidos especialmente], sem fé verdadeira, mas, sobretudo, por que os islâmicos diferente dos cristãos hoje, têm filhos à moda antiga.
Jesus, todavia, nunca veria problema na questão!
Para Paulo, por exemplo, as cosias estariam apenas mais fáceis, posto que não se teria que viajar para alcançar pessoas, em razão de que elas estariam chegando ao convívio natural de quem diz ter a “mensagem”.
No entanto, a prova de que tudo é uma questão de poder é que os cristãos estão em pânico com a presença dos mulçumanos no Ocidente. Ora, se o objetivo missionário era evangelizar mulçumanos, pergunto: Não ficou mais fácil agora? Sim, agora que eles vivem entre “nós”, estão morando ao nosso lado?
Os cristão sempre quiseram ganhar mulçumanos “lá”... Lá!... Bem lá... Bem longe!
Jesus mandou pregar no mundo todo, mas os cristãos se contentaram com o Ocidente da Terra. a diferença é que os islâmicos tiverem ambição maior e, é claro, muito mais disposição.
Apesar de reconhecer na presente diáspora de povos do oriente médio e africanos, o resultado que a política imperialista das potências ocidentais sejam européias ou norte-americanas causaram, também faço uma leitura espiritual além da interpretação sócio-econômico-política.
Há um texto na Bíblia que me chama a atenção: "Não me sois, vós, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? diz o Senhor: Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus de Caftor, e aos sírios de Quir?"Amós 9:7.
Ou seja, Deus está dizendo a nação de Israel que eles não foram os únicos que tiveram um movimento libertário, outros povos também tiveram a mão de Deus por trás dos seus "êxodos", incluindo os sírios que agora estão numa nova peregrinação, alguns inclusive, vindo para o Brasil, como outros antepassados seus vieram tempos atrás.