O guia turístico brasileiro Dagnaldo Pinheiro Gomes, 36 anos, foi preso no Egito na última terça-feira porque as autoridades daquele país teriam encontrado no carro dele panfletos religiosos. Dagnaldo foi preso quando levava duas turistas brasileiras para um passeio nas pirâmides.
Na quarta-feira, ele falou com a noiva que mora em Balsas, sul do Maranhão, avisando da prisão e de que seria deportado para o Brasil. Mariângela Vale disse que esta foi a última vez que conseguiu falar com o noivo. "Ele só me falou que haviam apreendido os celulares dele e, por isso, não podia mais falar no celular. Mas ele estava esperando ser deportado no dia seguinte. Eu achei até que ele estava tranquilo. Ele disse que encontraram material evangelístico no carro", afirmou a noiva do brasileiro.
O maranhense Dagnaldo Gomes mora há mais de seis anos no Egito. Ele presta serviço para uma agência paulista que leva turistas para o Oriente Médio. O visto de permanência dele no Egito é válido até 2012. O Itamaraty confirmou a detenção do brasileiro e que as duas turistas, mãe e filha, já foram liberadas. Uma delas já voltou ao Brasil, segundo a agência de turismo. O governo brasileiro ainda não confirmou o motivo da prisão.
Fontes: vídeo do Jornal Hoje, Tv Globo. Texto do site terra.com.br
MEU COMENTÁRIO: Conheço Daguinaldo há mais de doze anos, ele é membro da nossa igreja AD em Uberlândia/MG. Fomos líderes da UMADUC em 1998. No ano seguinte em 1999, Daguinaldo juntamente com vários outros irmãos foram enviados para o Projeto Radical, da Missões Horizontes em parceria com a nossa igreja local. Foram cinco anos de projeto. Aprendeu o inglês e já estava indo bem na língua árabe.
Ao término do mesmo, ele voltou para o Brasil. Em 2004, ele foi trabalhar no Egito, sendo que a última igreja em que ele esteve antes de embarcar, foi justamente a que eu pastoreava. A última informação foi divulgada hoje pela Folha Online:
"O Ministério das Relações Exteriores informou que o operador de turismo Dagnaldo Pinheiro Gomes, 36, preso no Egito, deve ser extraditado. A informação foi passada pelo pelo governo egípcio para a embaixada brasileira no Cairo. O brasileiro foi detido no dia 17, acusado de proselitismo religioso. A prática é proibida no país africano, um Estado laico de maioria muçulmana".