Durante décadas, o missionário conhecido como Irmão André dedicou sua vida a levar o Evangelho até alguns dos lugares mais ‘escuros’ do planeta. Conhecido como o ‘contrabandista de Deus’, em 1955, ele começou a transportar Bíblias para os países comunistas e apoiar a Igreja nos lugares onde ela era proibida.
Surgia a Missão Portas Abertas, uma das mais conhecidas do mundo quando se fala sobre cristãos perseguidos. No início da década de 1970, ele percebeu que o comunismo estava morrendo e um novo mal estava tomando seu lugar no quesito perseguição: o Islã.
Desde então o Portas Abertas ampliou seu raio de atuação e hoje o ministério apoia a Igreja sofredora em mais de 60 nações. Anualmente, a missão publica uma lista com um ‘ranking’, mostrando onde a perseguição aumentou ou arrefeceu. Também faz continuamente campanhas de oração e distribuição de material de conscientização, além de ajudar centenas de cristãos que passam por esse tipo de problema no mundo todo.
O irmão André já se reuniu com líderes de grupos radicais como Hezbollah, Hamas e Talibã, e pede que a igreja lembre: “Devemos amar os muçulmanos, tanto quanto amamos os outros cristãos”.
“Acho que até o mais radical dos muçulmanos precisa receber a Palavra de Deus. Eles estão provavelmente à espera de alguém que quebre a barreira e diga-lhes que Deus os ama também”, assegura.
Diante da crescente onda de atentados realizados por muçulmanos extremistas, ele pede que os cristãos não se deixem levar pela onda de rejeição das pessoas que professam a fé islâmica. “Minha experiência me mostra que quanto mais radical uma pessoa é, mais receptiva está à Palavra de Deus”.
Ele explica que os cristãos não podem perder o foco nem deveriam ter medo dessas pessoas, mas lembrar-se que só nós temos a ‘resposta’. “O que estamos fazendo com ela? Que Deus tem misericórdia de nós”. Com informações Christian News, via Gospel Prime.