Sobre o dízimo na nova aliança
Cristianismo

Sobre o dízimo na nova aliança



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Esta carta foi enviada em meu site "Apologia Cristã", na sessão de "Enviar Carta"
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Pergunta:

Graça e paz querido Lucas,

Leio seus livros e artigos e tenho sido edificado através do dom que o Criador nosso Pai lhe deu, que Ele continue a boa obra em sua vida.

Você abordou o assunto do dízimo de forma interessante no seu artigo, acho que já é um bom caminho já que existe tanta confusão a respeito, visto que a institucionalização da igreja depende tanto disso e a confusão a respeito do significado do que é realmente a obra de Deus está clara nos dias de hoje pra quem honestamente quer ver.

Algumas das pessoas que converso a respeito disso me compreendem de forma totalmente equivocada então aproveito para esclarecer meu ponto de vista dentro das escrituras e comentar a respeito de alguns assuntos no seu artigo que não me pareceram claro, já que na grande maioria das vezes seus artigos são bem claro e detalhado:

1- No artigo sobre dizimo você cita Mateus 23:23 para deixar a idéia que Jesus aprova o dízimo também para os gentios que receberam a nova aliança, porém ele estava se referindo a coisas que os judeus praticavam segundo a lei mosaica, (lembrando que o dízimo é uma prática da lei mosaica e seus preceitos e não está contido nos 10 mandamentos), além disso se o argumento da validação do dízimo segundo a lei é valido pra essa fala de Jesus, então teríamos que considerar válido também os rituais de purificação após uma cura, quando Jesus diz ao leproso ou ao cego de nascença que ele deveria se apresentar ao sacerdote e fazer os rituais conforme a lei de Moisés.

Outro detalhe é que em Atos 15 no concílio a respeito dos judaizantes que queriam introduzir os gentios nas práticas da lei mosaica, começando pela circuncisão:

At 15:5 Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.

Em vista disso (circuncidar e guardar a lei mosaica - creio aqui que se referem aos preceitos da lei mosaica que começa da circuncisão em diante e não aos 10 mandamentos) vemos uma declaração explicita do Espírito Santo, dos apóstolos e de toda igreja de Jerusalém a respeito:

“Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem. Uma vez despedidos, os homens desceram para Antioquia, onde reuniram a igreja e entregaram a carta. Os irmãos a leram e se alegraram com a sua animadora mensagem” (Atos 15:28-31)

é difícil pra mim entender que os apóstolos não colocaram exigências da lei aos gentios, com exceção de Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual, e depois admitir que o dízimo seja acrescentado a essas exceções, se o dízimo fosse tão especial e observativo como tantos pregam, porque os apóstolos não aproveitaram e colocaram ele nessas observações necessárias?

Concordo com você quando diz que o dizimo não pode ser colocado como obrigatório, justamente por esse motivo citado acima, mas não concordo com o argumento de que Jesus teria em Mt 23:23 apoiado o dízimo pra os gentios, pelo motivo que citei que Jesus também diz ao que foi curado pra fazer os rituais de purificação. Então se na citação dele para o dízimo dos fariseus é valida então também é para os rituais.

Outro ponto é este quando você cita:

Assim como o antigo templo de Jerusalém precisava de mantimento, os templos atuais também necessitam dos dízimos, “para que haja mantimento na minha casa, diz o Senhor dos exércitos” (Ml.3:10).

Gostaria de colocar alguns pontos:

1- o mantimento não era para somente para o templo (construção em si) mas era prioritariamente e principalmente para os levitas, os sacerdotes, órfãos, viúvas, estrangeiros e necessitados. Pois sabendo do caráter do Deus que servimos Ele nunca colocaria uma construção de pedra em primeiro plano e o ser humano que tem necessidades urgentes em segundo.Quero deixar claro que não sou contra o povo ajudar a manter um prédio pra que a igreja (povo de Deus) se reúna. Só não concordo de maneira nenhuma dessa associação viciada que temos de chamar o prédio de templo ou casa de Deus. Claramente no novo testamento podemos ver que não é!!

O ponto é que, se dá muito, mas muito mais atenção ao mantimento do prédio (construção e tudo que há para se manter o mesmo) do que atenção a tentas outras coisas prioritárias e importantes que estavam inclusas na própria instituição do dízimo. Assim como na época de Jesus os judeus consideravam o sábado que foi feito para o homem, mais importante do que o homem, vejo que as pessoas valorizam bem mais o templo de pedra que não é casa de Deus, do que o templo de carne (o ser humano redimido por Cristo que recebeu seu Espírito e com isso se torna casa de Deus) isso você abordou bem na parte que fala sobre o DÍZIMO: UM PRINCÍPIO QUE ATUA PELO AMOR, E NÃO UM FARDO LEGALISTA DA LEI - especificamente na parte que escreve:

Porém, vale ressaltar uma coisa muito importante aqui:

-O princípio do dízimo (10% para o Senhor) é mantido; mas não os seus “pormenores”.

Explico. O autor de Hebreus afirmou que a lei era uma “sombra de bens vindouros, e não a imagem exata das coisas” (Hb.10:1). Isso significa que nem tudo o que passa do Antigo para o Novo Testamento deve ser tomado da forma mais literal possível, exatamente como prescrevia o Antigo. Por exemplo, o sacrifício de cordeiros na antiga aliança era uma sombra [tipologia] do sacrifício único e permanente de Cristo em nosso favor. Nós não mais sacrificamos cordeiros literalmente, mas cremos no Cordeiro de Deus que se deu a si mesmo pela salvação do mundo.

Da mesma forma, nós não guardamos o sábado, mas cremos ele ser uma importante sombra [tipologia] do descanso celestial, algo que o autor de Hebreus aborda no capítulo 4 de sua carta. Algumas coisas passam de forma literal e total para a nova aliança, mas outras são simplesmente explicadas de uma maneira melhor, mais abrangente, mais nítida. A sombra sai e fica a realidade.

Como eu disse no inicio, você abordou o assunto do dízimo de forma interessante no seu artigo, acho que já é um bom caminho já que existe tanta confusão a respeito. E também existem extremos dos dois lados como você diz no início do artigo.

Voltando à nossa questão, pois o que trago aqui são pequenas observações que talvez sejam complementares ao seu pensamento:

O que queria enfatizar é que a maioria das instituições que chamamos de "igreja" entre aspas apenas porque necessariamente instituições não são o corpo de Cristo, tem foca do todo ou maior parte do recurso que vem de dízimos e ofertas para fins de "manutenção de templos" e cada vez mais gastos com templos até muitas vezes luxuosos. Vemos claramente que o templo no novo testamento nunca se refere a construções, e sim a pessoas que hoje são o templo do Espírito de Deus. Volto a lembrar, o que não concordo é a supremacia da atenção ao templo de pedra que deveria ser o ultimo plano e a desconsideração pelos verdadeiros templos feitos de carne criados em Cristo Jesus para habitação do Espírito Santo. Por isso minha pequena observação a respeito do que você escreveu nesse trecho: assim como o antigo templo de Jerusalém precisava de mantimento, os templos atuais também necessitam dos dízimos, “para que haja mantimento na minha casa, diz o Senhor dos exércitos” (Ml.3:10). Dando a entender que o templo de Deus hoje são os templos de pedra e não o templo de carne (nós a igreja orgânica) se eu estiver errado na forma que interpretei a sua citação me perdoe, mas honestamente foi o que entendi.

Porém você poderia me perguntar onde me situo dentro dos 2 extremos, ai eu gostaria de deixar a minha posição segundo o que consigo ver nas escrituras:

1- Não sou a favor e nem contra o dízimo:

Não sou a favor do dízimo forçado ou obrigatório como a maioria das instituições religiosas pregam veementemente, não sou a favor de quem usa Malaquias 3:10 para pressionar psicologicamente o povo a contribuir mesmo que seja com boa intenção, porque é um assunto da Lei que não é imposta aos gentios no concilio de Jerusalém em Atos 15 e já que Paulo deixa claro que a contribuição deve ser com liberalidade, amor,a Deus e certamente ao próximo, porque quem vai receber literalmente o recurso não é Deus que não requer nada de mãos humanas, pois é Ele quem dá todas as coisas a todos (O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; Atos 17:24,25) quem receberá o recurso que vem da contribuição (dízimos ou ofertas da forma que a pessoa quiser chamar, e aqui já deixo claro o ser a favor) será uma outra pessoa, e aqui queria enfatizar que deveria ser os necessitados, principalmente os cristãos que por algum motivo se encontrem necessitados, os que entregaram suas vidas a serviço da missão de anunciar o evangelho às nações, missionários sérios, comprometidos verdadeiramente com o evangelho genuíno, pastores ou qualquer cristão que não exerça o seu dom de serviço como um titulo autoritário para se tornar superior ao corpo de Cristo, pois creio que pastor, missionário, profeta, mestres, etc, são dons para servir e não dominar sobre o corpo de Cristo (a igreja).

No mais concordo contigo, pois sou plenamente de acordo com o que Paulo disse:

“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7)

Já vi muita gente citar esse verso acima pra justificar o dízimo OBRIGATÓRIO, o que é absurdo.

Pois se é obrigatório, se é usado método de colocar medo ou ameaça da pessoa não ser abençoada isso gera com certeza PESAR, medo, compulsão por dar com medo de ser amaldiçoado.

A quantidade não é determinante e sim a intenção livre, amorosa e prazerosa do coração, que é conduzido pelo Espírito de Deus.

Já ouvi muitos falarem que não é nem menos nem mais que 10% o que não concordo pois dentro do contexto de DAR segundo propor ou determinar em seu coração, tendo isto como principio, a liberalidade fica comprometida.

Tenho certeza que muitos não teriam 10% para dar por algum ou outro motivo, não digo isso para desculpa pra os espertos escapistas que tem pra dar mas não dão, mas digo visando os irmãos mais pobres que muitas vezes não tem nem o que comer ou então tem apenas o dinheiro pra pagar a conta de luz ou o aluguel e ouve gente falando pra eles que se eles pagarem sua conta no lugar de dar o dízimo serão amaldiçoados e a situação deles irá piorar. ABSURDO SIMPLESMENTE porque essa é a forma mais legalista de se contribuir. Pior ainda é alguém te falar que você não pode usar o dízimo pra suprir a necessidade de alguém porque deve ser depositado na casa do tesouro, com esses que pensam assim nem creio que seja valido discutir. Casa do tesouro se formos honestos pelo que vemos no nosso testamento é o corpo de Cristo, a igreja viva. Casa do tesouro não é o pastor, nem muito menos o templo de pedra, como muitos pensam que (o pastor) deve ser o detentor e dominador do recurso e muitos agindo assim, decidem da sua própria maneira decidir as coisas referentes à igreja. O pastor não é dono da igreja, a igreja é de Cristo Jesus o Filho do Deus Eterno.

Se você determina em seu coração que o certo é 10% que seja pois quem somos nós pra nos opor a uma ação linda de liberalidade em contribuir? só acho que você deve junto com esta ação se certificar de que o recurso esteja chegando ao fim que se destina, a saber no contexto de Paulo em (2 Coríntios 9:7) aos irmãos que estão por algum motivo passando necessidade (incluindo não deixar em necessidade aqueles que exercem o dom de servir, seja ele qual for, principalmente os missionários sérios que deixaram tudo pra se empenharem no ensino do evangelho a povos remotos, desprezados até por muitas igrejas (instituições). Enfim tudo que promova a equidade, justiça, fé genuína no evangelho, paz, misericórdia e amor deve ser levado em consideração.

Quanto a ter o referencial de 10% acho razoável, pois como você disse nossa justiça deve exceder a dos Fariseus, mas não pode exceder sendo executada no legalismo e sim na liberdade e amor guiados pelo Espírito Santo na própria liberdade que Ele nos dá. (liberdade não é libertinagem, por isso não sou a favor do outro extremo desse assunto).

Dentro desse pensamento que sejamos sujeitos ao Espírito Santo que escreve a lei do Eterno Pai Amoroso em nossos corações graças ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Esta seja nossa oração.

No mais concordo contigo a esse respeito e em muitos, pra não dizer na maioria do que li até hoje nos seus textos e me alegro muito porque sei que caminharemos para unidade do Espírito e Verdade .

Em Cristo Jesus e para nossa edificação mutua na graça e no conhecimento do nosso Amado.

Seu irmão
Wagner Vieira. (Wagner Vieira - Montes Claros/MG – 10/08/2015)


Resposta:

Olá, Wagner, a paz de Cristo!

De fato, aquele artigo sobre o dízimo precisa passar por uma revisão e atualização (ele é um artigo antigo). Eu não acho que o texto de Mateus 23:23 sozinho baste para dizer que o dízimo deva ser dado nos dias de hoje. Pra mim o argumento com base no texto de Hebreus 7:8 ainda permanece inabalável, mas em Mateus 23:23 reconheço que o texto pode estar fazendo referência somente ao período da antiga aliança.

Concordo com as coisas que você enviou em sua carta. Quero apenas destacar que eu não disse (ou não pretendi dizer) que o dízimo só pode ser dado à igreja (ou que deve ser destinado apenas para o templo). No artigo eu escrevi o que se segue entre as aspas:

"Finalmente, vale ressaltar que muitas pessoas caem em dois extremos. Um deles é o pensamento do início, de que o único lugar que nós temos que dar dinheiro é na igreja, se esquecendo dos órfãos e viúvas, dos pobres e necessitados"

Ou seja, na minha visão, se você dá 10% do seu salário para os pobres, para as viúvas ou os órfãos (ou qualquer pessoa ou causa que precise, incluindo missionários e instituições de caridade), você já está dando o "dízimo". Não é necessário que seja dado ao pastor/igreja. O que eu disse é que dar ao pastor/igreja também não é errado, ou seja, também cumpre o requisito do dízimo voluntário da nova aliança. Eu não tenho nada contra templos desde que eles não sejam luxuosos ou custosos demais (ex: o "templo de Salomão" do Macedo), porque entendo que o templo é apenas uma casa alargada para caber mais pessoas, e não acho que seja problema cultuar a Deus em um lugar grande.

Não concordo com aqueles que dizem que é proibido ou pecaminoso se reunir em templos, e que devemos congregar sempre e apenas em casas (também discordo daqueles que invertem o pensamento e acham que congregar em casas deve ser proibido). Portanto, se o dízimo é investido no estabelecimento de uma igreja (templo) em algum lugar onde ainda não há igrejas, pra mim é uma boa causa. Mais pessoas naquela região serão alcançadas e poderão congregar em uma igreja evangélica, pessoas essas que não teriam onde congregar em caso contrário. O que eu sou contra é o dinheiro do dízimo ir para a conta pessoal de um pastor, que fica rico às custas da igreja. Isso é realmente absurdo. Mas Deus julgará os pastores que agirem assim.

Eu apoio totalmente a iniciativa de um pastor que usou os dízimos da igreja dele para construir casas para os membros mais pobres da igreja dele, não sei se você já viu a notícia:

http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-dizimos-construir-casas-membros-77786.html

O problema não está no princípio, mas na aplicação do princípio. Se todos os pastores fossem como esse, e usassem o dízimo para estes fins nobres, ninguém criticaria o dízimo (penso eu). O problema é que muitos usam um princípio correto para aplicá-lo de uma forma totalmente distorcida e até mesmo criminosa. É isso que devemos combater.

Grande abraço!

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.lucasbanzoli.com)


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