Pontos de vistas falsos sobre a Eleição!
Cristianismo

Pontos de vistas falsos sobre a Eleição!



Muitos crentes professos realmente não têm uma opinião sobre eleição. Eles nem mesmo pensam bastante, nem estudam para ter qualquer opinião sobre ela. Muitos têm pontos de vista errados. Vamos notar alguns deles.

1. O ponto de vista que os homens são eleitos quando crêem

Este ponto de vista é facilmente refutado, porque é contrário tanto ao senso comum, quanto às Escrituras. A eleição é para a salvação, e portanto, deve precedê-la. Não tem sentido falar em leger um homem para alguma coisa que ele já tem. O homem tem salvação quando crê e portanto a eleição neste ponto não seria necessária. A ELEIÇÃO TEVE LUGAR NA ETERNIDADE: A SALVAÇÃO TEM LUGAR QUANDO O PECADOR CRÊ.

2. O ponto de vista que a eleição pertence só aos judeus

Este ponto de vista tira dos gentios o conforto de Romanos 8:28-29. Além disso, Paulo, que foi um apóstolo aos gentios, diz que ele suportou tudo pelos eleitos, para que eles pudessem obter a salvação, II Timóteo 2:10.

3. O ponto de vista que a eleição teve lugar na eternidade, mas que foi tendo em vista o arrependimento previsto e fé.

De acordo com este ponto de vista, Deus, na eternidade, olhou através dos séculos e viu quem ia se arrepender e crer, e estes que Ele viu de antemão foram eleitos para a salvação. Este ponto de vista está correto só em um ponto, que é: a eleição teve lugar na eternidade. Mas está errado quando faz a base da eleição ser algo no pecador, em vez de alguma coisa em Deus. Leia Efésios 1:4-6, onde diz que a eleição e predestinação são "segundo o beneplácito de Sua vontade" e "para louvor e glória de Sua graça". Este ponto de vista, apesar de ser o mais popular, está aberto a muitas objeções:

(1) Ele nega o que a Bíblia diz sobre a condição do homem por natureza. A Bíblia não descreve o homem natural como tendo fé, I Coríntios 2:14 e João 3:3. Tanto o arrependimento quanto a fé são dons de Deus, e Ele não viu estas graças em nenhum pecador, à parte do Seu propósito de dar-lhes. "Deus com a Sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados", Atos 5:31. "E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida", Atos 11:18. "Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade", II Timóteo 2:25. Leia também Efésios 2:8-10 e I Coríntios 3:5.
A eleição não foi por causa de uma fé prevista, mas por causa da descrença prevista. Não é a eleição dos fiéis de Deus, mas a fé dos eleitos de Deus, se quisermos manter as palavras da Escritura, Tito 1:1.

(2) Ele faz a raça humana diferir por natureza, visto que, a Bíblia diz, que todos nós somos por natureza filhos da ira e todos barro da mesma massa, Efésios 2:3 e Romanos 9:21. Os a homens são diferentes quanto ao novo nascimento, João 3:6.

(3) Ele perverte o significado das Escrituras da palavra "pré-conhecimento". Esta palavra, como está na Bíblia, significa mais do que conhecimentos sobre as pessoas. É o conhecimento das pessoas. Em Romanos 8:29-30 os conhecidos são predestinados à imagem de Cristo, e são chamados, justificados e glorificados. Em I Pedro 1:2 a palavra para "presciência" é a mesma para "conhecido" no vigésimo versículo do mesmo capítulo, onde o significado não pode ser "conhecimento" sobre Cristo. O conhecimento de Deus sobre as pessoas não tem limites, ao passo que Seu conhecimento de pessoas é limitado aos que são realmente salvos e glorificados.

(4) Ele está aberto à objeção mais forte que pode ser feita contra o ponto de vista da Bíblia. Sempre se pergunta: "Se certos homens são eleitos e salvos, então o que adianta pregar aos que não são eleitos? Com igual propriedade podemos perguntar: "Se Deus sabe quem vai se arrepender e crer, então porque pregar àqueles que de acordo com Seu conhecimento não vão se arrepender nem crer?" Será que alguns que Ele sabia que não se arrependeriam nem creriam, vão se arrepender e crer? Se for assim, Ele previu uma mentira.

É esta a fraqueza de muitas missões modernas. Ela está baseada na compaixão pelo perdido e não na obediência ao mandamento de Deus. A inspiração das missões é feita para depender dos resultados práticos do esforço missionário e não no prazer de fazer a vontade de Deus.

É o princípio de fazer uma coisa, porque os resultados nos satisfazem. Se formos fiéis, Deus se agradará com os nossos esforços, mesmo sem resultados. Pense em II Coríntios 2:15-16. A eleição precedente à conversão deles é conhecida só a Deus. Temos que pregar o Evangelho a cada criatura, porque Ele mandou fazer isto. Deus cuidará dos resultados. Veja Isaías 55:11, I Coríntios 3:5-6 e João 6:37-45. Nossa responsabilidade é testemunhar; Deus é quem fará nosso testemunho eficaz.



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