Cadê os representantes dos evangélicos?
Cristianismo

Cadê os representantes dos evangélicos?




Dia 14 de dezembro de 2009 ocorreu na IBAB (Igreja Batista de Água Branca) um encontro de 90 líderes do protestantismo nacional representantes de entidades, organizações e instituições. O Intuito do encontro é a criação de uma aliança em formato de rede que agregue todos. A Reunião foi convocada pelos líderes Ariovaldo Ramos (Missão Integral), Bertil Ekstrong (WEA), Débora Fahur (RENAS), Fabrício Cunha (IBAB Jovem e Usina 21), José Libério (Toca do estudante), Luiz Mattos (ALCEB), Silas Tostes (AMTB), (Visão Mundial) e Welinton Pereira (Visão Mundial).
A Reunião teve início as 09:00hs e foi aberta por Valdir Steuernagel que agradeceu a todos que foram chamados e trouxe uma palavra de gratidão, em seguida passou a palavra para Ed René Kivitz que trouxe uma palavra reflexiva sobre o texto do evangelista Mateus 4.23

Ed René discorreu sobre o fracasso dos modelos socialistas e capitalistas e que o mundo clama por algo e que o evangelho não propõe apenas um outro mundo possível mas um novo ser humano possível, disse que participa da reunião com sentimentos misturados e fez um alerta dizendo que sofre arrepios quando a palavra representatividade é utilizada no meio evangélico, pois buscam o reconhecimento da Rede Globo apenas, que ele crê que este encontro não quer isto, pois as figuras do Reino de Deus são de subversão e muitos perderam o caminho da fermentação e abraçaram o caminho da pretensão. Alertou que a rede deve procurar articular a igreja para o serviço e não para a representatividade, é uma rede que coloca a toalha na mão do povo de Deus, a rede não deve se articular para salvar o movimento evangélico, pois se ele esta morrendo, deixe que morra. Quem fará parte desta aliança? Pergunta Kivitz, ele próprio responde, quem esta servindo e quer servir! “O que deve nos trazer aqui é a multidão que agoniza e não o movimento evangélico” afirmou o pastor que finalizou reforçando “Que estejamos aqui com a motivação de criar uma rede de solidariedade e serviço e não de representatividade.”

Em seguida Valdir Steuernagel passou a palavra para o sociólogo Paul Freston que apresentou dados sobre o Brasil e os evangélicos. Trouxe um histórico dos movimentos que buscavam representar os evangélicos e tempos passados e com erros e acertos passados disse que “O modelo não pode ser o do personalismo de um líder carismático, que exige-se um esforço muito grande, pois para ter lastro e duração é preciso contar com pessoas capacitadas que se disponham a gastar tempo para dar densidade ao processo de maneira que a Aliança tenha organicidade.” Dentre suas palavras informou que ninguém controla a imagem pública, não temos controle sobre o que a mídia vai divulgar sobre nossa imagem articulação ou movimento.
A proposta do modelo de formação e funcionamento em rede já existe, o que não foi decidido ainda na reunião é o nome da entidade, provisoriamente estão chamando de uma Aliança Evangélica, pois desde os tempos da extinta AEVB (Associação Evangélica Brasileira) os evangélicos de linha histórica não se reuniam para uma representação em conjunto.
O bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti que se deslocou do Recife para participar do encontro disse que “a representatividade não é uma escolha; é uma consequência sociológica”, e brincou com os números onde diz que a noiva de Cristo se tornou um harém de tanta igreja existente.

A reunião não esta sendo formada em nome de uma pessoa ou igreja específica, pois diversas entidades participaram do encontro na forma de associações, faculdades, institutos e organizações como AMTB, APMB, Convenção Batista Nacional, ABUB, MPC, JV, FLAM, Seminário Teológico Servo Cristo, Visão Mundial, Igreja Episcopal Anglicana, Movimento Encontrão ligado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, Fórum jovem de Missão Integral, Revista Ultimato, W4 Editora, Rede Fale, RENAS, FTL – Continental, Compassion, Seminário Betel Brasileiro, Missão AVANTE, Missões Quilombo, Desperta Débora, Toca do estudante, Instituto Anima.
A Mídia cristã se fez presente através de Klênia Fassoni da Revista Ultimato, Whaner Endo do Portal Cristianismo Criativo e entre diversos blogueiros.

Fonte: Blog do Alex Fajardo - alexfajardo.wordpress.com/

Na última sexta-feira (8), Dom José Simão, bispo de Assis (SP) e responsável pelo Comitê de Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que congrega as dioceses do Estado de São Paulo, disse que a igreja vê as iniciativas do plano como uma "atitude arbitrária e antidemocrática do governo Lula".
Depois da reação da Igreja Católica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou rever o trecho pró-aborto no decreto do 3° Plano Nacional de Direitos Humanos, alegando que ele não traduz a posição do governo, informa reportagem da colunista da Folha Eliane Cantanhêde.

Fonte: Jornal Folha Online.

MEU COMENTÁRIO: Em 1991, foi criada a AEVB, Associação Evangélica Brasileira, sendo escolhido como seu primeiro presidente, o então pastor presbiteriano, que na época também liderava a Vinde - Caio Fábio. No início dos anos 90, o momento histórico era outro no Brasil e no mundo. Muitas denominações evangélicas de vários segmentos se filiaram a AEVB. Constantemente, Caio Fábio dava entrevistas na TV, em rádios e revistas, falando como representante dos evangélicos. A verdade é que a imagem da AEVB ficou muito ligada a pessoa do Caio.

Em 1997, ele se retirou da presidência da instituição em 1997, um ano antes do seu divórcio e do Dossiê Cayman. No entanto, a AEVB, já estava esvasiada, em termos de representatividade. Me lembro quando em 1999, se perguntava no meio evangélico do Brasil, quem ocuparia o lugar do Caio, seja em termos de presença midiática ou reflexão teológica. A princípio pensou-se em alguns candidatos como Silas Malafaia, ou Ricardo Gondim.

Agora onze anos depois, estão tentando criar uma nova AEVB, com outro nome, e sem a presença de denominações como: Assembléia de Deus, IURD, Internacional da Graça, Mundial, Quadrangular. A nova instituição, representa uma pequena porcentagem dos evangélicos. A igreja evangélica brasileira é muito fragmentada, e está assistindo a Igreja Católica, através da CNBB, gritar e conseguir fazer o Lula, recuar em alguns pontos no polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos do governo do PT. Quando o governo assinou um Tratado com o Vaticano, não gritamos, só sussurramos. Como disse Jesus, "um reino dividido não subsiste".



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